Zygmunt Szczesny Felisńki - Parte V



Zygmunt Szczesny Felisńki - Parte V


O Arcebispo preocupado com a formação religiosa da nova geração, fundou na capital um orfanato e escola para as crianças pobres e confiou aos cuidados das Irmãs da S. Família de Maria, as quais trouxe de St. Petersburgo; no dia 15 de agosto do ano 1862, abençoou a sede a rua Żelazna 97, na qual até os dias de hoje desenvolvem a educação das crianças.

Convidou também para Varsóvia, as Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, entregou-lhes uma parte da propriedade a Rua Żytnia 3/9 e abençoou a obra de Misericórdia - 1 de novembro 1862; após alguns anos recebeu a formação religiosa a Irmã Helena Faustina Kowalska a santa apóstola de Misericórdia Divina.

O Arcebispo mantinha vivo contato com a Sé Apostólica e com os bispos de outras dioceses com o objetivo de mútuo entendimento e conservação de uma mesma linha de ação diante do governo invasor. Em Varsóvia, como haviam comunicado ao Vaticano, apresentou-se como o anjo da paz, entre a luta dos partidos: brancos e vermelhos, chamando o povo para uma reflexão e trabalho frutuoso para o bem do país.

Baseando-se na experiência da insurreição de pós não é (1848) cereal avaliação da situação da época, esforçou-se refriar o povo da ação e refletida e derramamento do sangue; chamava para a paz e trabalho frutuoso, mas o povo lançava a separar a luta. Considerava a, que diante a potência da Rússia a insurreição – não preparada sobre o ponto de vista de organização militar - não tem chance de sucesso. No caminho da insurreição armada... – escrevia - tudo sacrifício assumido é desperdiçado, visto que não alcança o objetivo; porém no trabalho para renovar o país, mesmo a menor particular enriquecerá a provisão nacional.

É preciso acentuar com clareza: o arcebispo não publicou nenhuma Carta contra o movimento, e graças ao seu Leal esclarecimento dirigido ao Vaticano, a fé Apostólica absteve-se de qualquer ato de reprovação do movimento polonês, o que era inventiva com insistência a Rússia.

Após a Insurreição de Janeiro (1863) diante da sangrenta repressão, o Arcebispo protestou, se demitiu do Conselho Governamental e escreveu a carta ao czar Alexandre II em defesa dos direitos da Igreja e do Povo (15 de março 1863) com teor: O sangue corre com grande fluxo... Em nome da Misericórdia Cristã em nome dos interesses das duas nações suplico a Vossa Majestade, que ponha fim a essa guerra de extermínio... A Polônia não se satisfaz com a autonomia administrativa, ela precisa ser independente.

Não era isso uma mudança de orientação política, mas realização consequente das palavras proferidas antes da sagração ao alcançar em St. Petersburgo: se contudo o Povo... Não considerou minha exposição e atraiu sobre si a consequente repressão eu antes de tudo cumprirei o dever de Pastor e partilharei a má sorte do meu povo. A mudança política da Rússia diante do país provocou, que o Arcebispo tornou-se incômodo para as autoridades invasoras.

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