Zygmunt Szczesny Felisńki - Parte IV
O arcebispo Felisńki foi recebido a contragosto em Varsóvia. Foi acusado como quem não ama a Pátria, chamado como servo do czar, miserável, julgado como traidor dos interesses nacionais, mesmo que ele com palavras ardentes manifestou seu amor a Polônia a nação: sou Polonês e como Polonês desejo morrer porque isso requer o direito Divino e humano... Considero nossa língua, nossa história, nossos costumes nacionais como preciosa herança dos ancestrais, a qual devemos transmitir carinhosamente aos que nos sucederem , enriquecendo o tesouro nacional com o próprio trabalho (carta pastoral 1862).
Igualmente certa parte do clero olhava com
desconfiança para o novo pastor, talvez não tanto em relação a sua pessoa
porque aqui era pouco conhecido, mas, por isso que vinha do Oriente. Muito bem
entendia essa situação o cardeal Stefan Wiszynski, o qual dizia, que Varsóvia
estava tão sensível para tudo o que vinha do Oriente, pensava admitir uma
injustiça. Tal injustiça sofreu sobre o Rio Vístola o arcebispo Felinski, pois
veio como bom pastor (1865).
Era necessário um corajoso e forte espírito, para
perseverar nessas condições difíceis e assumir a ação do renascimento. Essa
força o arcebispo auria das palavras de Cristo: eu sou a Verdade, as
quais durante o retiro antes da sagração, tocavam profundamente o seu coração e
sua mente. Daqui suas palavras: minha única ambição era permanecer sempre na
verdade, ser moralmente como brilhante transparente, e se caso for - puro como brilhante;
sempre seguiu isto, que considerava como verdade ou obrigação.
Fortalecia-o
a fé na Providência Divina e as palavras de ânimo dirigidas a ele pelo papa Pio
IX: Para função de Arcebispo de Varsóvia lhe escolhemos, Reverendo Irmão,
porque sabíamos de sua vida virtuosa e piedosa e submissão em relação a Nós e a
Cátedra de Pedro...és reanimado pela fé, amor e respeito
(20 de fevereiro de 1862).
Juntamente com as organizações do arcebispo Felisńki
que passou pela arquidiocese uma aragem de renovação religiosa. Seu trabalho e
reformas apoiou um grupo de zelosos e ilustres sacerdotes da própria e outras
dioceses. Com eles instituiu em Varsóvia o Centro de Renovação, pois estava
convencido, que na capital deveria surgir o foco de renovação e com isso
abranger toda a Metrópole. Com esses sacerdotes assumiu a reforma da educação e
formação no Seminários e Academia Espiritual, pretendia elevar o nível
espiritual intelectual dos sacerdotes para os quais abriu um curso especial na
Academia. Introduziu o Retiro comunitário para o Clero Diocesano, dirigido por
notáveis pregadores. Convocava os sacerdotes para o fervoroso trabalho
Pastoral; insistia muito na pregação da Palavra de Deus, na catequese das crianças
jovens e adultos. Organizou missões e retiros para os fiéis nas igrejas,
hospitais, presídios. Aos sacerdotes confiou o desenvolvimento do ensino nas
mais amplas camadas da sociedade, como também a sobriedade do povo, para criar
uma nova geração de povo verdadeiramente fiel, sóbrio, honesto e moral. Apoiava
o movimento franciscano leigo, e também ingressou na 111° Ordem de São
Francisco de Assis, recebendo o nome Antonio. Contribuiu para desenvolver na
capital o culto ao Santíssimo Sacramento e animou a veneração da Mãe de Deus na
Arquidiocese pela celebração do mês de maio (1863). Seu apelo: Oh! Venerai
Maria, ornai seus altares nos vossos corações com flores de inocência, com
virtudes ou pelo menos com lágrimas de penitência, conversão e sincera emenda;
repercutiu largamente na sociedade. Assim como a Arquidiocese longa e larga,
nas cidades e vilarejos nas igrejas, junto aos altarzinhos das casas, nas
capelinhas campestres e cruzes à beira da estrada ressoava Ladainha em ora a
Mãe de Deus. No seu pensamento as celebrações do mês de Maio com uma exposição
e adoração do Santíssimo Sacramento e proclamação da palavra de Deus pelo
sacerdotes, deveriam servir para a renovação espiritual da sociedade. As
palavras do Arcebispo e celebrações de Maio tornaram-se força ao povo durante a
Insurreição de Janeiro e depois nos anos de calamidade e repressão czarista.
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