Zygmunt Szczesny Felisńki - Parte III


Zygmunt Szczesny Felisńki - Parte III

No ano 1851 Zygmunt Szczęsny Felisńki voltou de Paris para o país e após breve permanência com a mãe em Wojutyn, bateu na porta do seminário diocesano. Tinha então 29 anos. Como clérigo no seminário em Zytomierz, e em seguida na Academia Espiritual em St. Petersburgo, com toda a alma entregou-se a Deus. Os superiores depositaram nele grande esperança pelo fato de sua formação, profunda vida interior e moral sem falhas. Felisńki, movido pelo fervor do arcebispo Inácio Holowinski ligou-se ao movimento do renascimento do catolicismo na Rússia.

Antes de receber a ordenação sacerdotal, Felisńki revelou o seu caráter espiritual na carta para mãe: não quero ter nenhuma vontade própria, no que diz determinação de lugar e meios, com os quais devo servir a Deus. Sou feliz demais, que Deus... Me chamou para ser seu servo... Portanto, não peço a Deus, isso ou aquilo, mas aquilo que ele quer, mesmo que me fascina ou atrai, somente por isso que a vontade de Deus, para que não tenha tentação e desejar outra coisa (2 de setembro 1855).

Após a ordenação sacerdotal o padre Felisńki por dois anos trabalhou com abnegação na Paróquia de Santa Catarina em St. Petersburgo. Amou acima de tudo a Deus, a Igreja e a Pátria atencioso as necessidades dos órfãos, dos sem casa na terra estranha. Então, inspirado pelo espírito de misericórdia cristã, fundou um Abrigo para os órfãos e pobres como também a congregação religiosa sobre o título de Família de Maria (1857), a qual desenvolveu sua atividade de Abrigo beneficente. Desejava, que as Irmãs, consagrando-se a Deus, contemplando a Imaculada Serva do Senhor, imitando a Sagrada Família, se tornasse em nova família para as crianças e pobres privados própria da família e calor humano.


Quando no ano de 1857 foi nomeado para capelão e diretor espiritual dos alunos na academia espiritual em St. Petersburgo, em seguida professor de filosofia, com dedicação preparava novos sacerdotes para o trabalho pastoral, incutindo nos seus corações o zelo apostólico afeição a Sé Apostólica e amor à Pátria.

Representava novo tipo de sacerdote: formado, fervoroso, conhecedor de seus deveres e direitos, obediente e a autoridade eclesial, leal com autoridade civíl, defensor corajoso dos direitos da Igreja, não se deixando melindrar com a repressão governamental, pronto em suportar perseguição pela verdade. Neste espírito formava os futuros sacerdotes, os quais levavam às suas paróquias e dioceses a ideia do renascimento da vida cristã, religiosa.


O ano de 1862, se abre nova etapa na vida do padre Felisńki. No dia 6 de Janeiro o Papa Pio IX, o nomeia arcebispo metropolitano de Varsóvia. Durante 21 anos foi pastor da arquidiocese, mas exerceu a função em Varsóvia, apenas 16 meses: de 9 de fevereiro do ano de 1862 a 14 de junho do ano de 1863, na situação excepcionalmente difícil, no período da agitação revolucionária e explosão da Insurreição de Janeiro, numa atmosfera de desconfiança de uma parte da sociedade polonesa e pressão do lado do governo invasor. Mas neste breve tempo desenvolveu múltiplas atividades intenção de renascimento da Arquidiocese e a Metrópole, como também afastar a intervenção do governo czarista nas questões internas da igreja.

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