Do Casebre ao Instituto 1900 - 2023

 INSTITUTO SÃO ZYGMUNT FELINSKI

MEMORIAL DO IMIGRANTE POLONÊS
ESPAÇO DE DIÁLOGO COM O TEMPO E COM O POVO
Parte II


DO CASEBRE AO INSTITUTO
1900 - 2023

Segundo relatos orais e anotações em túmulos de falecidos já em 1900 e 1906 teriam chegado algumas famílias polonesas e seus descendentes de São Marcos – RS, Serra Gaúcha, mencionada como “STARE STRONY”. Os imigrantes na época encontraram aqui alguns moradores descendentes de nativos, caboclos, mestiços, índios denominados de brasileiros, ou “brasiliane”. Eles se abrigavam em casebres rústicos e viviam de pequenas plantações de milho, mandioca e feijão. Esses habitantes não possuíam titulação de terras.



 Entre os habitantes negros destacava-se o líder Marcelino que foi o referencial para o nome da localidade, Rio Marcelino.

• Esse tempo remoto é um horizonte próspero para o início da
construção de uma obra que abrirá NOVA ERA para a cultura.

• Iniciamos esta construção com a filosofia de:
Revitalizar o passado
Viver criativamente o presente
Construir o futuro com respeito, esperança e dignidade.

• O projeto, São Zygmunt Felinski é uma forte bênção para a
humanidade. Sentimos a mão de Deus encaminhando tudo.
Abençoando trinitariamente, na comunicação, no diálogo e na generosidade.

• A exemplo do Padroeiro São Zygmunt, caminhamos juntos.
Organizamos a Comissão do Instituto São Zygmunt Felinski –
Memorial do Imigrante Polonês, no início do ano 2021. Em
Homenagem à primeira sociedade organizada nesta terra em
1909 a equipe ficou denominada: Equipe Matka Boska Częstochowa. Com o seguinte Lema: “Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os construtores. Sl. 126.

• Esta sociedade em 1915 fortaleceu-se com os estatutos redigidos pelo Dr. Miguel Chmielewski colaborador dos professores: Konstanty, Rudolf e Ludvick Gaiesnki.


• Dr. Miguel Chmielewski durante a primeira guerra mundial foi enviado pra a região do alto Uruguai com sede em Erechim/RS na época Getúlio Vargas/RS, a fim de restabelecer a ordem pública perturbada pelos revolucionários e proteger os imigrantes poloneses, que eram grandes vítimas dos bandos criminosos que atuavam na região.

• Por meio desta comissão realizamos encontros de reflexão,
Diálogo, planejamentos e decisões.
O que nos fascina é a presença de Deus conduzindo a história do povo pela providência divina.

• A constituição da comissão foi o primeiro passo que marcou esta realidade. Por meio dela integramos toda a população onde os representantes das instituições existentes em nosso município fazem parte ativa como sócios fundadores. Até o momento foram convidadas todas as instituições, com abertura a outras, na medida de sua existência e desejo de participar, porque, o Instituto não será apenas de uma instituição, mas de toda a população, como é o conceito da cultura que não tem fronteiras, nem modos e nem tempos especiais.

Analisamos, estudamos e reconhecemos que o desejo de possuir um instituto memorial vem de longo tempo. Desejo tão antigo como é a centenária existência da colonização neste pedaço de chão abençoado em 1906 pelo missionário Pe. Estanislau Golomboski. O padre, vinha de Sananduva, esporadicamente, atender as famílias e deixar a elas alguns suprimentos básicos. Ao abençoar as casas dizia: “Esta terra será sempre abençoada porque as famílias rezam o terço e cultivam as devoções e cantos à nossa Mãe, a Senhora de Częstochowa”. “Esta terra será protegida de todos os males espirituais e temporais. Não haverá tempestades, terremotos, violência...”.

Aguarde próxima edição sob os bons princípios e recursos para a construção do instituto.

Irmã Isa Carolina Poplawski

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