Áurea Capital Polonesa dos Brasileiros em Solidariedade com a Ucrânia
ÁUREA
CAPITAL POLONESA DOS BRASILEIROS EM SOLIDARIEDADE COM A UCRÂNIA
1ª Parte
O século XXI está perpassado por lágrimas dolorosas.
Fatos dramáticos, inconscientes e suicidas continuam
ignorando o Projeto de Deus. Tanques de guerras nascem nos corações
desumanizados. Toda a guerra inicia dentro do coração e da mente onde o ser
humano opta pela atitude do maligno e não reconhece a existência do Divino, do Bem
e da misericórdia. Seus projetos tem o modelo da destruição e da violência.
O planeta – a casa comum – treme perante um “Eu” insensível
que despreza e aniquila o “Nós” e a fraternidade universal.
Hoje, o Papa Francisco e milhares de mães. Crianças ...
choram, suplicam pela paz. O Pontífice se oferece com um intermediário de um
possível acorde de paz entre Rússia e Ucrânia.
Acreditamos na paz!
Rezamos para que cessem os tanques e os canhões. Nada justifica uma guerra a não ser a falta de Deus nos corações humanos. Que ressoe nos quatro cantos do mundo a misericórdia e a paz.
Exemplo luminar para o povo sofredor e às vítimas da guerra
no século XXI:
No
passado, no mesmo espaço geográfico em Wojutyn, Łuch, Wołyń, nas antigas terras
polonesas integradas pelo desmembramento à Rússia, a família de Geraldo e Ewa
Felinski, pais de São Zygmunt Felinski, passaram para a história da Literatura
Polonesa como historiadores de valor testemunhando as recordações dolorosas, invasões,
terror dos tanques de guerra e deportações para a Sibéria.
Felinski
com lágrimas e dor suportou a morte do pai por ter exercido com dignidade e
honra a função consciente como deputado do tribunal central da terra de Wolyn
em Zytonerz, com o espírito cristão autentico.
Novamente, Zygmunt é banhado por dolorosas lágrimas. A
prisão de sua mãe. É difícil descrever a cruciante cena que aconteceu na
despedida. O desespero das crianças, o choro, a súplica, as mãozinhas agarradas
às roupas. Enquanto as próprias vestes rasgadas da mãe pela violência e pelo
ódio, as crianças desmaiadas pela dor da separação, foi tão emocionante que os
próprios executores daquela crueldade não puderam defender-se da comoção.
Após esta experiência trágica, logo veio o exílio da mãe à
Sibéria.
O último conselho da mãe aos filhos foi profundamente
gravado em seus corações. “Oxalá, Deus lhes conceda foças para suportar a
orfandade... em todos os sofrimentos que este pensamento os fortaleça, a mão
misericordiosa da providência, ... vai velar por vocês... lembrem, que cada um
deve se esforçar e aplicar sua capacidade para o bem e a liberdade de sua
pátria... ajudem-se mutuamente, que o amor e a unidade dirija vossos passos.
Suportem com coragem minha ausência, não esmoreçam no
espírito; visto que a Providência Divina vela por vocês. Recomendo-os a Deus.
Deus onipotente pode transformar tudo.
Zygmunt ainda jovem, certo e confiante nestas palavras não
perdeu a fé em Deus nem o amor à pátria. Cheio de confiança uniu-se aos amigos
para o trabalho nas questões nacionais. Em 1844 em uma das cartas para a sua
mãe cheio de confiança diz estas palavras:” Mesmo que uma nova rocha lançada a
tumba da Polônia, mesmo que os novos cravos que pregam a tampa de sua urna, os
coveiros não a enterrarão, porque enterraram somente os mortos, e o Juiz que
está no céu finalmente fará a justiça aos oprimidos.
A talentosa mãe Ewa Felinski, escritora e autora de
diversos trabalhos escritos sobre a responsabilidade de valores básicos na
educação cristã e na família; textos editados sobre a Igreja e a pátria; sobre
a fundamentação da fé e moral cristã; canções e poemas patrióticos; promoções
do bem e da verdade... foram as principais causas do aprisionamento, da
deportação para o frio e silencioso exilio na Sibéria. Como também o confisco
da propriedade familiar e a dispersão da família deixando crianças sem lar, sem
provisão.
Famílias e pessoas estranhas por convicção da solidariedade
e atitude cristã e patriótica estenderam a mão e ajudaram na sobrevivência aos
seis pequenos órfãos, entre eles o São Zygmunt Felinski que com muita devoção
este ano celebramos os 200 Anos de seu Nascimento.
Hoje, milhares de famílias sofrem as consequências dos tanques
de guerra fabricado nos corações humanos!
Por intercessão da mãe Eva e o seu filho São Zygmunt
Felinski supliquemos para que haja paz no mundo, nas famílias e em cada coração
humano, para que possamos construir um mundo fundamentado nos princípios da
fraternidade e nos projetos de Deus.
I.I.C.P.
Próxima edição: O trabalho de
São Zygmunt pela causa da libertação do povo e da pátria.
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