Maximiliano Maria Kolbe
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO MONTE CLARO
ÁUREA/RS
CELEBRAÇÃO DE JUBILEU DE OURO
DA VIDA CONSAGRADA RELIGIOSA
Irmã Leonilda Gnoatto Cavazzola
14/08/2021
IX DIA DA NOVENA EM PREPARAÇÃO AO DIA FESTIVO DA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA NOSSA SENHORA.
Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polônia em 8 de janeiro de 1894. Seu nome de batismo era Raimundo Kolbe.
Aos 10 anos teria tido uma visão de Nossa Senhora que nunca esqueceu. Sua própria mãe revelou este acontecimento aos confrades de seu filho numa carta de 12 de outubro de 1941.
Diz sua mãe, Maria Dabrowska, nessa carta enviada depois da
morte do seu filho:
“Tremia pela emoção e com lágrimas nos olhos me disse:
apareceu para mim Nossa Senhora, tendo nas mãos duas coroas: uma branca e outra vermelha. Olhava-me com amor e me perguntou se as queria. A branca significava a pureza e a
vermelha o martírio. Respondi que aceitava... Então, Nossa
Senhora me olhou com doçura e desapareceu!”. A mudança
extraordinária nele para mim atestava a verdade da coisa. Nem
sempre era compreendido em cada ocasião, acenava com o rosto radiante a sua desejada morte de mártir. E eu estava pronta, como Nossa Senhora depois da profecia de Simeão.”
Estudou 7 anos em Roma e depois de 3 anos com os votos temporários, Raimundo então profere os votos solenes se tornando Frei Maximiliano Maria Kolbe. Ele acrescentou “Maria” ao seu nome devido à profunda devoção mariana que possuía.
Tornou-se sacerdote em 1 de abril de 1918 na Igreja Sant’ Andrea della Valle, localizada em Roma, Itália. Naquela época existia um movimento forte contra o catolicismo e, especialmente, contra Roma, a sede do Vigário de Cristo.
Acabou fundando, em 16 de outubro de 1917, juntamente com outros 6 frades, a “Milícia Da Imaculada” que tinha um único ideal: “Conquistar o mundo inteiro a Cristo sob a mediação e proteção de Nossa Senhora”.
Maximiliano Kolbe adotou a Medalha Milagrosa como escudo e emblema dos seus cavaleiros.
Em 17 de fevereiro de 1941 padre Maximiliano Kolbe foi preso pela polícia secreta alemã e enviado para um campo de concentração de Auschwitz.
Em julho do mesmo ano um prisioneiro conseguiu escapar e como represália o comandante nazista do campo de concentração escolheu 10 homens para morrerem de fome.
Um desses homens, chamado Franciszek Gajownickek, começou a gritar desesperado porque tinha esposa e filhos.
Padre Maximiliano vendo esta cena se compadeceu deste homem e se ofereceu para morrer no lugar dele dizendo aos guardas. Seu pedido foi aceito e foi colocado numa cela juntamente com outros 9 prisioneiros para morrerem de fome.
Todos os dias Pe. Kolbe rezava a missa, cantava e orava a todo momento juntamente com os outros prisioneiros.
Kolbe encorajava os outros prisioneiros dizendo-lhes que breve estariam no paraíso com Maria, rainha do céu.
Cada vez que os guardas verificam a cela, ele estava lá em pé ou de joelhos no meio a olhar calmamente para aqueles que entravam.
Após duas semanas de desidratação e fome, só Kolbe e outros três prisioneiros permaneciam vivos. Os guardas queriam a cela vazia e deram a Kolbe uma injeção letal de ácido carbólico. Por este ato heroico Maximiliano Kolbe é reconhecido como o mártir da caridade.
Kolbe é um exemplo de santidade e caridade. Kolbe é um herói raro em nossos dias onde o altruísmo governa os cidadãos.
Foi canonizado pelo seu compatriota, o Papa João Paulo II, em 10 de Outubro de 1982, na presença de Franciszek, que sobreviveu aos horrores de Auschwitz. O próprio Papa, em numerosos textos, chama-o de “Santo do nosso século difícil”.
São Maximiliano Kolbe, rogai por nós!
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