É bom estar onde a Mãe está - 4º Parte
QUEM É REALMENTE MARIA?
Na Paróquia nossa Senhora do Monte Claro – RS duas comunidades vizinhas com títulos: Nossa Senhora de Lurdes e Nossa Senhora Imaculada Conceição. São três títulos diferentes para dizer ao mundo que o amor de Deus deu milhões de nomes à MÃE MARIA.
Temos muitos nomes inspirados para Ela: Mirra dos Mares, Fonte de Luz, A Iluminada, Mãe do Senhor, Miryám, Esposa de José, Mãe de Jesus Cristo, Nossa Senhora, Santa Maria, A Virgem Santa, Mãe Sagrada e Mãe Rainha.
Pode se levar uma vida inteira para conhecer Maria e as muitas formas como Ela é venerada.
Na pequena localidade da Paróquia de Nossa Senhora do Monte Claro há um vislumbre de quem Ela é. Por vezes, há semelhanças espantosas entre histórias em culturas e épocas muito distintas.
O manto de Maria se estende por todos os cantos do mundo e seu amor e sua graça se derramam sobre todos os seus filhos.
Ao longo do tempo de 1900 a 2021 destacamos importantes associações em honra a Maria Santíssima que os imigrantes e seus descendentes organizaram.
O ROSÁRIO VIVO que permanece até hoje. Tem como característica a oração do terço com a renovação, isto é, troca dos mistérios entre os associados mensalmente.
Peçamos que Deus, a Mãe Imaculada e Rainha do nosso grupo – Rosário Vivo, Apóstolos de Maria nos livre das “PANDEMIAS QUE ASSOLAM A HUMANIDADE”.
Associados atuais: Andressa Tiburski, Andressa Kovalski, Andrei Mdkowski, Ana Carolina Olcheski, Lucca Omizzolo, Manuela Martowicz, Fabiane Karcheswski, Fernanda Cyganski, João Paulo Biesek, Érika Mustefaga, Thuany Nanaszewski, Eduarda Petzol, Erike Wilk, Eduardo Omizolo, Erica Lussarek, Milene Verus, Patrícia Miecoanski, Tiffany M.K. Rustik, Kauan Nazzari, Gabriel da Cunha.
AS FILHAS DE MARIA E MARIANOS. Destina-se às moças e moços caracterizados pela devoção mariana principalmente pela reza do rosário, canções marianas, serviços comunitários de catequese e zelo pelas pastorais. Seu distintivo é uma fita azul com a medalha mariana.
ASSOCIAÇÃO DAS CAPELINHAS DE NOSSA SENHORA ÀS FAMÍLIAS. Logo do início da colonização um quadro de Nossa Senhora do Monte Claro percorria todas as localidades animando procissões luminosas na base de tochas de taquara e encontros de famílias. A partir de 1937 com o auxílio do Padre Benjamin Busatto foi adquirida a imagem de Nossa Senhora da Salete que em peregrinação percorreu toda a região de família em família.
Na década de 40 com o pároco, Padre Albino Stavinski foram organizadas as capelinhas que percorrem mensalmente todas as famílias, organizadas de trinta em trinta dias, mediante cuidados de zeladoras(es) que, aliás tem também a função de recordar o principal objetivo que é a oração pelas vocações.
Em nível mais amplo, a paróquia toda está organizada em grupos de famílias sob a liderança de uma pessoa escolhida pelas famílias.
Os coordenadores que fazem este trabalho devotado sem medir esforços, nem tempo para o engrandecimento da presença de Deus neste servir.
ASSOCIAÇÃO DOS PEREGRINOS AO SANTUÁRIO. Desde as primeiras romarias da Salete em Marcelino Ramos e Fátima em Erechim sempre teve um grupo que motivasse a organização das romarias, a pé, a cavalo, a carroça, caminhão, trem, ônibus e outros meios.
A motivação intensificou muito na década de 1940 a 1950 com o Padre Albino Stavinski que teve como lema: “Marianizar a paróquia”. O Padre José Kuzminski continuou o mesmo ideal desde de 1953 a 1981.
Assim como em todas as partes do mundo tem por finalidade: fortalecer os católicos na fé e servir na luta perpétua da igreja contra os poderes do espírito maligno e das PANDEMIAS.
Na época imigratória o conceito sobre o imigrante polonês era de inferioridade. Em 1891 o inspetor geral da delegacia de terras e colonização escrevia: “No ano em que acaba de findar temos recebido 18000 indivíduos e entre eles 10900 polacos, que, como sempre afirmei, é uma imigração imprestável, pois não tem habito de trabalho, são indolentes por natureza e nada entendem do serviço de agricultura e com muita dificuldade a ela se habituam. Acresce que aqui chegando as crianças morrem quase todas.
Esta imagem preconceituosa causou muitos reflexos negativos.
Mas o caráter da etnia polonesa prova o contrário da análise dos administradores positivistas. Para eles a Polônia estava num patamar inferior de outras nações. A ideia preconceituosa deixou no esquecimento o essencial. Pois o imigrante polonês ao sair de sua Pátria – Mãe vinha revestido com uma rica bagagem de fé, esperança e proteção da Virgem Imaculada. A proposito colocamos como exemplo a COMUNIDADE NOSSA SENHORA IMACULADA, localizada nas margens do Rio Apuê Mirim – Rio Ligeiro. Linha 6.
Os pioneiros que chegaram a esta localidade em 1912, logo iniciaram a organizar-se com as residências, agricultura, pecuária e muita dedicação cultural que as atividades normalmente aconteciam nos encontros em família. Quem sabia ler e escrever ensinava para outros e aos poucos surgiam as escolinhas comunitárias. Foto de 1945 próxima ao Rio Ligeiro. Aparece a pequena residência de madeira falquejada onde aconteciam os encontros comunitários para as orações, catequese, ensino das primeiras noções das matérias básicas. O organizador desta comunidade foi o imigrante o Senhor Antônio Poplawski e companheiros do Rio Ligeiro. O seu filho Estanislau Poplawski jovem, com 18 anos que recebeu uma boa ajuda da escola e dos seus tios Kazimierz Adamczyk e Leocádia Lipnharski Samojeden, lecionou um bom tempo antes da professora Wanda Sobczak.
A professora Wanda Sobczak é irmã do Gabriel Sobczak que é sobrinho do Antônio Poplawski que por seu intermédio teve ajuda do Kazimierz Adamczyk e Leocádia Lipnharski Samojeden.
Assim Estanislau, Wanda e Pelágia Pazyszek Jakubowski receberam apoio e ajuda da comunidade e dos professores da Linha Juventude, Caçador que era Leocádia e de Baliza que era o professor Kazimierz Adamczyk.
No centro da foto aparece Antônio Poplawski segundo a filha de 4 anos Carolina Poplawski – Irmã Isa e na frente o filho Estanislau Poplawski e a professora Wanda Sobczak.
A professora Pelágia Pazyszek Jakubowski dedicou-se a esta comunidade por mais de 40 anos. Promovendo, organizando e preparando para a vida as crianças, jovens e adultos. Foi uma missionária incansável.
Inaugurada aos 31. 03.1963.
Construída no terreno doado pela família de Vicente e Madalena Jakubowski. A família é muito devota de Nossa Senhora Imaculada e do movimento da Milícia da Imaculada – movimento mariano para a evangelização. Destacam – se pelo zelo espiritual e participação dos serviços comunitários.
Local: Matriz de Áurea, ano 1942.
Linha 6 – Rio Ligeiro – 1947.
Local : Colégio das Irmãs da Sagrada Família.
Transporte para as crianças: Carroça do Senhor Vicente e Eduardo Jakubowski.
Pároco: José Kuzminski.
Catequista: Professora Pelágia Pazyszek Jakubowski.
Local - Escola Ordem e Progresso.
Catequistas:Professora Pelágia, Lidia Jakubowski Pomagerski, Madalena Jakubowski.
Dia 08.12.1966.
Celebrante – Padre José Kuzminski.Condecoração – honra ao mérito pelos 38 anos de trabalho na educação de Pelágia Pazyszek Jakubowski e autoridades do município de Gaurama – RS.
Convite: Vamos caminhar o tempo da Quaresma com Maria
Imaculada e seu Filho Salvador!
Aguarde ...
I.I.C.P.




















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