RETRATOS DO PASSADO, MEMÓRIAS DO PRESENTE

O que apresentamos até o momento é da autoria do pioneiro na literatura regional o senhor João Weiss que 1912 chegou da Alemanha-Munich - com a sua família que se estabeleceram no Rio Ligeiro como agricultores ocupando a área dos lotes rurais Nº 46 e 47 na Linha Sete da secção Treze de Maio. Atualmente esta localidade ainda tem um símbolo dos imigrantes a histórica cruz de madeira.

            João Weiss foi, com certeza, o primeiro escritor do município de

 Áurea na época pertencente a Erechim. João Weiss apresenta seu livro autobiografado como conto de um imigrante e colono no sul do Brasil.

            O resultado de suas anotações desde a sua chegada em 1912 até 1916, foi concluído em 1949 e publicado no Rio de Janeiro em edição própria do seu editor.

            A sua obra “Colonos na Selva” retrata detalhes da exploração de um lote, localizado em zona pioneira relatando principalmente as dificuldades enfrentadas no desbravamento da mata virgem e toda a situação precária da vida do imigrante como agricultor.

Registra a história do início da colonização da localidade do Rio Marcelino RS – Áurea – RS - 1906 – 1915. Constatamos: trabalho, dedicação, esforço, perseverança, amor ao próximo e respeito às raízes aos nossos antepassados.


Primeiros Passos em nossa terra. Dos atos de grandeza que construíram nossas posições e permitiu no presente avaliar o passado, como um fato histórico e compreendermos o futuro, que agora depende de todos para continuarmos a registrar as pegadas firmes do progresso, do desenvolvimento e do bem estar da humanidade.


Abertura da estrada Áurea – Erechim. No olhar de cada imigrante percebemos a confiança e a esperança. Conhecendo os nossos antepassados, poderemos admirá-los melhor. Somos uma única família. Temos tradições e belos exemplos a seguir. Depende de cada um de nós compreender e dimensionar os belos exemplos que nos deixaram os desbravadores, os idealistas que aportaram à nossa terra, que com o seu suor, lágrimas e lutas, nos proporcionaram o progresso.


Casa de madeira farquejada coberta com tabuinhas de madeira farquejada pelo imigrante Miguel e Marianna Samujeden. No centro é a filha Josefa ao lado o filho Ladislau com a esposa Ana Marciniak. A visão histórica da continuidade e seguimento dos exemplos do passado nos projeta para o futuro onde cada um tem uma missão a cumprir e transcrever nas páginas da história os gráficos voltados sempre para o bem comum.


Ano 1933 – luto entre os imigrantes. Morre tragicamente o jovem Miguel Samojeden filho de Mariana e Miguel Samojeden. Entre os anos de 1923 -1935 no Rio Grande do Sul eferveciam sangrentas desavenças de longo tempo entre duas correntes políticas partidárias – Chimangos e Maragatos. Continuamente entre os coronéis existiam ordens para que seus partidários usassem atos incivilizados. Os séquitos eram composto de pessoas nativas que recrutavam quem encontrassem obrigando a incorporar no batalhão. Os bandidos agrupavam-se bem armados invadindo as propriedades dos imigrantes.


Missa de 7º dia de falecimento de Miguel Samojeden no local onde foi cruelmente martirizado. A celebração foi presidida pelo pároco Pe. João Chimite que foi pároco de 1920 – 1936. 


 

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